domingo, 22 de abril de 2012

Janela





“Saiu correndo pelos campos, de braços abertos, livre, e voava... era vento ... e, de repente, evaporava e se fazia nuvem a chover pelos campos, entranhava as frestas, escorria pelas pedras e nadava velozmente pelo mar... abraçou a areia, ergueu-se e fincou os pés como raízes na terra crua e o sangue do mundo corria em suas veias... era sol, lua, fogo... era vida... era mundo... e o universo se expandia em uma inspiração sem fim... e tudo era lucidez...”
- Vamos, Laura, preste atenção! Deixe os sonhos fora da sala de aula, porque tens uma vida para viver.