Esse é um texto encomendado (foi de graça), com o intuito de apresentar um fanzine, mas que não chegou a ser impresso, creio eu. Então, para não o perder, aqui o apresento.
Tu!
- Prestes a profanar com tuas mãos trépidas essas portas que não te pertencem –
O que levas nessa tua mente acomodada?
Sabes o que fazes?
Tens certeza do que fazes?
Absoluta?
Então, consagra-te.
Se começou, é bom terminar.
Aguarde um minuto, porém, pois um aviso devo dar:
Estas portas que abres não são amistosas como tu erroneamente pensas,
Elas velam interrogações, exclamações e reticências.
Reafirmo:
Prepare-se!
Uma vez abertas, a luz teima em se infiltrar por todos os cômodos e frestas,
e mesmo que com essa tua pouca habilidade humana tentes fechá-las à escuridão,
Sinto dizer, será inútil,
uma vez que a garça toma o vôo, já não quer retornar ao chão.
Bom, o aviso foi dado.
Entras por tua conta e risco.
E sem mais demoras...
Seja muito bem-vindo!
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